Notícias Atualidades
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Qua, 30 Out 2019 09:24:00 -0300
MAPA abre submissão de consultor ad hoc
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento criou o Cadastro de Consultores ad hoc para contribuir com as atividades técnico-científicas no âmbito da Secretaria de Defesa Agropecuária.
A consultoria ad hoc é uma atividade colaborativa, voluntária, específica e eventual. Os consultores externos devem pertencer a instituições públicas ou privadas e emitem pareceres em razão de sua experiência e de seus conhecimentos técnico-científicos, contribuindo para a tomada de decisão dos Departamentos da SDA. A atuação como consultor ad hoc não configura qualquer tipo de vínculo empregatício com a administração pública. A participação será documentada por meio de certificado comprobatório.
O objetivo dessa atividade, segundo o Ministério, é zelar pela sanidade agropecuária, desde o local da produção primária até a colocação do produto final no mercado num cenário de recursos humanos e financeiros limitados por meio do aumento da eficiência com foco na gestão do risco sanitário, aquisição de novas habilidades e adoção de novas estratégias com base em conhecimentos técnico-científicos.
As áreas de conhecimento das consultorias ad hoc abordarão saúde e bem-estar animal, saúde pública veterinária, alimentação animal, insumos pecuários, material de multiplicação animal, sanidade vegetal, resíduos e contaminantes, insumos agrícolas, perigos biológicos, qualidade e tecnologia de produtos de origem animal, qualidade e tecnologia de produtos de origem vegetal, fraudes em alimentos, avaliação de risco, análise quantitativa e econômica de dados, epidemiologia, vigilância e controle na fronteira de produtos agropecuários, vigilância agropecuária internacional, Organismos Geneticamente Modificados - OGM, orgânicos, biossegurança e biosseguridade.
Interessados podem consultar o Manual e preencher o Formulário de Submissão por meio do site do Ministério pelo endereço http://www.agricultura.gov.br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultoria-ad-hoc
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Qui, 10 Out 2019 17:27:00 -0300
CNPq e o cooperativismo
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) participou na última quarta feira, 9, do 5º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismos (EBPC), organizado pelo Sistema OCB e que teve como tema central "Negócios sustentáveis em cenários de transformação". No evento, esteve presente a Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais da agência, Adriana Tonini, que falou sobre a parceria que CNPq e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP) por meio da chamada lançada no ano passado de apoio à pesquisa em cooperativismo.
A Diretora explicou que a chamada CNPq/SESCOOP 007/2018 surgiu a partir da percepção da OCB da importância do desenvolvimento das cooperativas por meio da ciência, tecnologia e inovação. "Tudo o que se faz, se a gente não trabalhar com ciência, tecnologia e inovação nenhum país se desenvolve", afirmou Adriana.
Adriana Tonini fala na abertura do evento, ao lado do Superintendente da OCB, Renato Nobile. Foto: Roberto Hilário/CNPq
A iniciativa conjunta selecionou propostas em quatro linhas de pesquisas: Impactos econômicos e sociais do cooperativismo; Competitividade e inovação nas cooperativas; Governança cooperativa; e Cooperativismo e cenário jurídico. A Chamada recebeu 375 propostas, das quais 127 tiveram mérito reconhecido pelo comitê julgador e 41 foram aprovadas, vindas de várias regiões do país.
"Com isso, vimos que o cooperativismo conseguiu trazer novos modelos, propor novas respostas e soluções através da ciência e da tecnologia. No Brasil, são mais de 6,5 mil cooperativas, reunindo mais de 13 milhões de associados e gerando aproximadamente 370 mil empregos diretos", afirmou a Diretora.
Adriana ressaltou, ainda, a metodologia utilizada na seleção dos projetos, a Metodologia Flexível de Apoio à Tomada de Decisão Multicritério em CT&I (DEMUCTI). "É um método inovador desenvolvido no CNPq envolvendo critérios alinhados às necessidades estratégicas das instituições envolvidas, comprometido com a mitigação de riscos e com a geração de resultados decorrentes de conhecimentos, processos e produtos dos projetos selecionados", concluiu.
O evento ocorreu no Campus Gama do Instituto Federal de Brasília (IFB) com diversos painéis de debates e a apresentação dos 105 trabalhos acadêmicos selecionados. Os temas foram separados em cinco eixos: Identidade e Cenário Jurídico; Educação e Aprendizagem; Governança, Gestão e Inovação; Capital, Finanças e Desempenho; e Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais.
PRÊMIO SOMOSCOOP EXCELÊNCIA DE GESTÃO
No início do mês, Adriana Tonini também participou do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, um reconhecimento nacional às cooperativas que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo por meio do desenvolvimento e da adoção de boas práticas de gestão e governança, participantes do PDGC .
Além de compor a banca de julgadores, a diretora participou da cerimônia de entrega do Prêmio que aconteceu no dia 08 de outubro de 2019. Saiba mais sobre o Prêmio.
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Qua, 25 Set 2019 18:11:00 -0300
FAPDF e CNPq firmam parceria
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) assinaram um Protocolo de Cooperação Científica, Tecnológica e de Inovação para atuar em parceria na aplicação de políticas estratégicas de governo voltadas para o apoio, o fomento e a realização de programas e projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação.
O Presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo, e a Vice-Presidente da FAPDF, Elisabete Lopes, ao lado de diretores da agência e da subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres do DF, Mariana Meirelles. Foto: Roberto Hilário/CNPq
"Estamos muito felizes com a celebração dessa parceria e acreditamos que esse protocolo proporcionará um salto de qualidade muito grande na atuação da FAPDF no fomento à CT&I e na busca pela ativação do ecossistema de inovação do DF, para propiciar desenvolvimento sustentável e eficaz para a região, com a geração de mais oportunidades para a comunidade", destacou a vice-presidente da FAPDF, Elisabete Lopes.
O presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo, ratificou o potencial da parceria para o fomento à ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento do Distrito Federal. "Estamos muito felizes e poder participar desse projeto e apoiar a FAPDF na sua missão", destacou o gestor.
O Protocolo, que tem validade de três anos, com possibilidade de prorrogação automática por igual período, prevê uma série de ações, entre as quais a realização anual no DF da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; co-financiamento de propostas para promoção de Feiras de Ciências e Mostras Científicas; implementação de projetos conjuntos de P&D&I; intercâmbio de pesquisadores, cientistas e técnicos; organização de seminários científicos e tecnológicos e simpósios, além de outras formas de cooperação científica e tecnológica.
Também participaram do ato de assinatura do protocolo pelo CNPq a diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais, Adriana Tonini, e o diretor de Cooperação Institucional, Vilson Rosa.
Mulheres na ciência - Além dos representantes da FAPDF e do CNPq, a agenda contou com a participação da subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Mariana Meirelles, que representou a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Ela destacou a importância de ações integradas como a cooperação entre as duas entidades para incentivar e fomentar o acesso de meninas e mulheres às Ciências Exatas e ampliar, assim, as oportunidades no mercado de trabalho para as mulheres do Distrito Federal.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FAPDF
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Qui, 22 Ago 2019 12:56:00 -0300
Comunicação para preservação dos oceanos
Conexão Oceano abordará assuntos transversais à vida marinha, a relação do oceano com o nosso dia a dia e o papel fundamental da comunicação para a sensibilização da comunidade. Evento será no dia 3 de setembro, no Rio de Janeiro
A relação do oceano com a sociedade e como a comunicação consegue envolver as pessoas para que elas compreendam essa ligação e protejam os ecossistemas marinhos serão os fios condutores do Conexão Oceano, o primeiro evento brasileiro de comunicação para a Década do Oceano. Aberto ao público e com participação gratuita, o workshop será realizado no dia 3 de setembro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e contará com a participação do pesquisador Ronaldo Christofoletti da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Christofoletti coordena um projeto apoiado pelo CNPq pela Chamada Universal de 2018 que busca identificar diferentes atores, avaliar sua percepção e conhecimentos sobre a Década dos Oceanos, dentro do contexto da Agenda 2030 da ONU e identificar desafios e oportunidades para a comunicação científica que possa subsidiar a tomada de decisão e conscientização sobre esta temática. "O objetivo é desenvolver uma Estratégia de Comunicação que envolva todos os setores da sociedade e sempre considere a ciência como suporte para as ações e tomada de decisão, fortalecendo o papel das pesquisas científicas para o desenvolvimento do país e da qualidade de vida das pessoas", explica o pesquisador.
O projeto coordenado pelo pesquisador conta, ainda, com a parceria da Fundação Grupo Boticário e UNESCO e pretende elaborar uma estratégia de comunicação para 2020, construída em conjunto pelos diferentes setores. A iniciativa já teve uma primeira publicação conjunta.
O evento
Voltado a comunicadores, influenciadores, acadêmicos, pesquisadores e sociedade em geral, o evento tem por objetivo conscientizar e engajar as pessoas sobre a importância dos mares e trazer o tema à tona, já que o período entre 2021 e 2030 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, ou simplesmente Década do Oceano. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site do Museu do Amanhã pelo link https://museudoamanha.org.br/pt-br/conexao-oceano. As vagas são limitadas.
O Conexão Oceano é promovido conjuntamente pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, UNESCO no Brasil e Museu do Amanhã. Com formato dinâmico, o workshop trará roda de conversa, brunch de ideias e casos de sucesso em speed talks que demonstram o impacto do oceano sobre temas como empreendedorismo, inovação, esporte e entretenimento.
Entre os participantes já confirmados para a programação estão os velejadores Isabel Swan e Lars Grael; o embaixador da Boa Vontade da UNESCO Oskar Metsavaht; o economista Vilfredo Schurmann; a atriz e apresentadora Maria Paula Fidalgo; as jornalistas Paulina Chamorro e Paula Saldanha; e o surfista e empresário Rico de Souza.
"Os oceanos fazem parte do nosso dia a dia e são extremamente importantes para a economia, ciência, bem-estar, meio ambiente e saúde da população. Quando compreendemos que todas essas atividades estão relacionadas com os mares, entendemos a importância de nos mobilizarmos para proteger e conservar os ecossistemas marinhos. Nesse processo, comunicadores e influenciadores são atores estratégicos", afirma a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.
Para a Diretora e Representante da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, "o evento abre as atividades da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que visa a ampliar a cooperação internacional e a promover a preservação dos oceanos e a gestão dos recursos naturais. Este é um tema essencial para a sustentabilidade do planeta e sempre relevante para o Brasil, um país que tem um litoral de quase 7.500 quilômetros".
Christofoletti ressalta que, como a Década dos Oceanos trabalha com a Agenda 2030 e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, o trabalho da comunicação nesse assunto não é apenas para pesquisadores na área de oceanografia, mas de todas as áreas (exatas, biológicas e humanas) trabalhando a interconexão entre suas pesquisas e o mar.
Serviço - Conexão Oceano
Data e horário: 3 de setembro, das 9 horas às 17h30
Local: Museu do Amanhã (Praça Mauá, no Rio de Janeiro)
Inscrições: pelo site do Museu do Amanhã - https://museudoamanha.org.br/pt-br/conexao-oceano
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Ter, 06 Ago 2019 11:02:00 -0300
Rede realiza evento sobre cidades médias
A Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe) realizará o IV CIMDEPE - Simpósio Internacional sobre Cidades Médias: Urbanização e cidades médias, entre os dias 20 e 24 de abril de 2020, em Vilarrica, no Chile. A ReCiMe, com sede na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem mais de 50 pesquisadores e conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com bolsas e projetos fomentados.
Podem participar estudantes de graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores e técnicos e a inscrição de trabalhos pode ser feita até 15 de novembro de 2019. Os trabalhos não selecionados para compor as sessões de trabalhos em forma de mesas redondas, poderão ser indicados para exposição em formato de pôster, a critério do comitê científico. Veja aqui detalhes sobre a submissão de trabalhos.
O evento
O Simpósio aborda as preocupações tradicionais das cidades médias que tem recebido grande quantidade e diversidade de pesquisas em perspectiva histórica, questões econômicas, industriais, do agronegócio, no comércio, nos novos espaços de consumo e nas desigualdades sociais. A proposta é incluir, ainda, temas que não tem sido abordados com frequência nos estudos latino-americanos, como modelos e simulações de crescimento urbano, desenvolvimento sustentável, resiliência e nas questões culturais nas cidades médias.
São propostos os seguintes temas que deverão ser debatidos nos Grupos de Trabalho (GT):
- Produção e modelação do espaço em cidades médias marítimas, lacustres e fluviais. Reflexões sobre políticas públicas, sustentabilidade e resiliência urbana
- Rede urbana (História, tendências e perspectivas)
- Reestruturação produtiva, indústria e cidades médias
- Urbanização, expansão urbana e novos espaços de consumo
- Desigualdades socioespaciais. Produção de moradia, dinâmica imobiliária e segregação residencial
- Interculturalidade, agronegócio e questões alimentares em cidades médias
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Qua, 31 Jul 2019 17:28:00 -0300
Bolsista é a primeira mulher do Prêmio SBM
Especialista em Sistemas Dinâmicos, a italiana Luciana Luna Lomonaco é a primeira mulher a conquistar o Prêmio SBM de Matemática. Professora do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Universidade de São Paulo (USP) e bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ela passará, a partir de 2020, a integrar o corpo científico do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).
Luna Lomonaco, bolsista PQ do CNPq, é a primeira mulher a receber o Prêmio SBM. Foto: Impa/Divulgação
Luna ganhou o prêmio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) 2019 pelo trabalho On Quasi-Conformal (In-)Compatibility of Satellite Copies of the Mandelbrot Set: I, publicado, em 2017, na Inventiones Mathematicae 210. Além de diploma e prêmio de R$ 20 mil, o vencedor é convidado a proferir palestra plenária no Colóquio Brasileiro de Matemática (CBM), realizado no IMPA.
Após receber o prêmio das mãos do presidente da SBM, Paolo Piccione, Luna falou sobre "a imensa honra" de ter recebido a distinção e as dificuldades para entrar e se manter na carreira de pesquisadora em Matemática. "Nunca imaginei que chegaria até aqui, pois não foi nada fácil. Nesses 15 anos e muitos de vida, estive muito perto de desistir", declarou, enfatizando a importância do apoio das pessoas que acreditaram que ela seria capaz.
Luna agradeceu a comunidade brasileira de matemática, "pela acolhida"; à SBM, pelo prêmio: e aos pais dela e contou à plateia que chegou ao Rio de Janeiro no domingo, ainda a tempo de acompanhar o segundo e último dia do Encontro Brasileiro de Mulheres Matemáticas, realizado este fim de semana no IMPA.
"Foi uma experiência muito forte, pois ouvi muitas histórias parecidas com a minha", confessou, dedicando o Prêmio SBM 2019 a todas as mulheres matemáticas.
Concedido a cada dois anos pela SBM durante o Colóquio, o prêmio foi criado para distinguir o melhor artigo original de pesquisa em Matemática publicado recentemente por um jovem pesquisador residente no Brasil. As indicações são feitas por qualquer pesquisador ou docente de instituição nacional de ensino e pesquisa.
Ganhadora do L'óreal-Unesco-ABC "Para Mulheres na Ciência 2018" - criado para promover a igualdade de gênero no ambiente científico - Luna estuda um dos fractais mais conhecidos, intitulado Conjunto de Mandelbrot, e suas cópias dentro e fora do objeto geométrico.
Nascida em Milão, na Itália, e criada na Europa, onde também fez boa parte de seus estudos ¿ graduou-se (2007) na Univesità degli Studi di Padova, mestrado na Universitat de Barcelona (2009) e doutorado na Roskilde University (2012).
O artigo de Luna foi selecionado pela comissão formada pelos professores Noga Alon (Tel Aviv University e Princeton University), Vaughan Jones (Vanderbilt University), Richard Schoen (University of California-Irvine), Stanislav Smirnov (Université de Genève) e Paolo Piccione (USP), presidente da SBM. Foram considerados os critérios de originalidade, relevância, profundidade e potencial de impacto no desenvolvimento da respectiva área.
Nas quatro edições já realizadas, dois pesquisadores do IMPA foram premiados: em 2013, Artur Avila ganhou com "On the regularization of conservative maps", artigo publicado na Acta Mathematica 205 (2010); e em 2017, o vencedor foi Robert Morris, autor de "Independent sets in hypergraphs", divulgado no Journal of the American Mathematical Society, volume 28 (2015).
Com informações do IMPA
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Qui, 25 Jul 2019 18:37:00 -0300
Conferência debate incêndios florestais
Conferência internacional promoverá troca de conhecimentos entre profissionais de todas as nacionalidades ligados ao manejo do fogo e ao controle de incêndios florestais. É a WildFire 2019, organizada pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Prevfogo/Ibama), que acontecerá entre 28 de outubro a 2 de novembro deste ano, em Campo Grande (MS).
Com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entre outras instituições no âmbito dos governos federal, estadual e municipal, o evento tem como tema deste ano "Frente a frente com o fogo em um mundo em mudanças: redução da vulnerabilidade das populações e dos ecossistemas por meio do Manejo Integrado do Fogo".
A Wildfire busca reunir acadêmicos, pesquisadores, gestores públicos (como representantes municipais, estaduais e federais das áreas de meio ambiente e agricultura), brigadistas florestais, bombeiros civis e militares, produtores rurais e comunitários em um mesmo ambiente, para compartilhar as novas informações e tecnologias para prevenção e combate aos incêndios florestais. Entre as atividades da Conferência estão o debate e a divulgação de trabalhos sobre os impactos do fogo em comunidades e ecossistemas em diversas regiões do mundo.
As inscrições podem ser feitas até 19 de setembro pelo site http://www.ibama.gov.br/wildfire2019-inscricao
A Conferência
A Conferência Internacional sobre Incêndios Florestais ocorreu pela primeira vez em 1989 e acontece a cada quatro anos. O evento é realizado para estimular a troca de experiências e conhecimentos relacionados a incêndios florestais: políticas públicas, pesquisa, manejo do fogo, etc. A Wildfire também busca fortalecer as habilidades de cada nação para a redução de impactos dos incêndios florestais sobre a vida humana e o meio ambiente, além de discutir os benefícios ecológicos e ambientais do fogo em áreas dependentes ou tolerantes, e seu uso controlado para fins agrossilvipastoris.
A Conferência promove cooperação internacional e ajuda humanitária, consolidando a estratégia global para gerenciamento de incêndios e manejo do fogo. O evento também abre espaço para que empresas, instituições de pesquisa e especialistas exponham novas tecnologias, produtos e métodos para manejo do fogo e controle de incêndios florestais.
A Conferência também é palco para as reuniões das Redes Regionais de Incêndios Florestais, dentre as quais, a Rede Regional da América do Sul, coordenada pelo Prevfogo/Ibama, em cooperação com a Corporação Nacional Florestal (Conaf, Corporación Nacional Forestal) do Chile.
A programação inclui quatro Sessões Plenárias, cujos temas são:
- Wildfire +30 - A população, as terras, os recursos: 30 anos depois da primeira Conferência quais foram as conquistas e melhorias?
- O papel das mulheres no manejo integrado do fogo
- O papel das empresas de silvicultura na conservação, prevenção e combate aos incêndios florestais; resposta às comunidades locais
- Comunidades indígenas e tradicionais e o conhecimento sobre manejo integrado do fogo
Além disso, a Conferência conta com várias sessões paralelas, eventos culturais e um dia de campo. Ao todo, foram recebidos 350 trabalhos, que serão distribuídos em 120 apresentações orais e o restante em pôsteres. Veja aqui a programação completa.
Pesquisas sobre efeito do fogo
Estudos sobre o efeito do fogo são temas de várias pesquisas científicas. Pela importância do assunto, o CNPq e o IBAMA, por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), lançaram, em 2018, Chamada de apoio a pesquisas em ecologia, monitoramento e manejo integrado do fogo.
A Chamada CNPq/Prevfogo-Ibama Nº 33/2018 - Pesquisas em ecologia, monitoramento e manejo integrado do fogo tem por objetivo apoiar projetos de pesquisa interdisciplinares e socioambientais que visem suprir lacunas no conhecimento disponível sobre a temática dos incêndios florestais e do manejo integrado do fogo, com destaque para ecologia e impactos do fogo, monitoramento, prevenção e combate de incêndios florestais, além de apoiar a investigação de temas de pesquisa que possam subsidiar a gestão de áreas protegidas sujeitas a incêndios e queimadas nos Biomas Amazônia, Pantanal e Cerrado, preferencialmente nas áreas de atuação do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
Busca-se, com essa ação, apoiar a integração da pesquisa à gestão pública suprindo-os de informações qualificadas. Freqüentemente, os gestores necessitam planejar, elaborar diretrizes, tomar decisões e definir políticas sem dispor de dados e/ou informações cientificas que os subsidiem. De modo especial, busca-se valorizar o diálogo de saberes com comunidades indígenas e quilombolas.
Foram aprovados 25 projetos, um investimento total de R$ 4,4 milhões, oriundos do Prevfogo-Ibama e do CNPq, abrangendo pesquisa em Terras Indígenas, Quilombolas e Unidades de Conservação na Amazônia, Cerrado e Pantanal.
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Ter, 23 Jul 2019 13:21:00 -0300
Nota de pesar: Prof. Rocha Campos
O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e a ciência do país perderam, nessa segunda-feira, 22, um grande representante, com o falecimento do pesquisador Antonio Carlos Rocha Campos, aos 82 anos. Rocha Campos foi o mais notório pesquisador brasileiro sobre a Antártica e contribuiu para a implantação do Proantar. O professor também foi o único brasileiro a presidir o Scientific Commiittee on Antarctic Research (SCAR). O sepultamento vai ocorrer nesta terça-feira, às 15 horas, no Cemitério do Santíssimo Sacramento, em São Paulo.
Em sua trajetória, Rocha Campos ajudou o Brasil a ser membro pleno do Tratado da Antártica e auxiliou na formação de centenas de pesquisadores. A partir de 1983, coordenou a parte científica do Proantar e integrou todos os organismos envolvidos com as atividades antárticas nacionais. Suas atividades científicas abrangem duas linhas de pesquisa principais, relacionadas à sedimentação glacial pré-pleistocênica e paleontologia do Neopaleozóico do Brasil.
"Ele impulsionou a pesquisa antártica de qualidade mundial no Brasil e foi fundamental para o Proantar. Até a Revista Antártica Brasileira ele lançou na Academia Brasileira de Ciências", reforça o coordenador-geral de Oceanos, Antártica e Geociências do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Andrei Polejack. A professora Wânia Duleba, da Universidade de São Paulo (USP), destacou que Rocha Campos ajudou na formação de vários pesquisadores brasileiros em início de carreira. "Perdi meu mentor científico e uma pessoa fantástica."
Nascido em Araras (SP), Rocha Campos graduou-se em Geologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), em 1960. Iniciou suas atividades acadêmicas, no Departamento de Geologia e Paleontologia, FFCL/USP, em 1961, onde doutorou-se em 1964 e obteve o título de Livre-Docente, em 1969. Ele também integrou diversas organizações científicas nacionais diversas, como a Sociedade Brasileira de Paleontologia , Sociedade Brasileira de Geologia e Academia Brasileira de Ciências.
No Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, criou o Centro de Pesquisas Antárticas, do qual foi diretor e promoveu inúmeras edições do Simpósio Brasileiro de Pesquisas Antárticas, que pode ser considerado o principal evento científico da pesquisa brasileira na Antártica.
No exterior, estagiou, na qualidade de Pesquisador Visitante (pós-doutorado), na Universidade de Illinois, City University of New York, Universidade de Minnesota, no American Museum of Natural History, Natural Museum of Natural History e United States Geological Survey, EUA, e na Universidade de Estrasburgo, França.
Com informações da ASCOM/MCTIC
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Qui, 11 Jul 2019 16:45:00 -0300
Ex-bolsista do CNPq ganha prêmio internacional
Pesquisadora brasileira foi a vencedora do Prêmio Marsh para Carreira Inicial de Entomologista, da Royal Entomological Society, um importante reconhecimento a pesquisadores em início de carreira com grande contribuição para a área, com impacto único ou contínuo para a ciência. A premiação acontecerá em Londres, em 21 de agosto deste ano. A premiada é Jéssica P. Gillung, ex-bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para realizar o doutorado em Entomologia na Universidade da California, nos EUA.
A pesquisadora, que foi, ainda, bolsista de Iniciação Científica do CNPq na graduação em biologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), ressalta a importância dos apoios recebidos para consolidar sua trajetória. "A bolsa de IC foi fundamental não só para a minha formação como cientista, mas, também, para a minha motivação para praticar pesquisa", afirma. Quanto à experiência do doutorado no exterior, ela reforça a oportunidade de expandir conhecimentos. "A bolsa me possibilitou estabelecer contatos e colaborações com pesquisadores renomados na minha área de interesse, e também me proporcionou oportunidades de aprendizado que foram essenciais para o meu crescimento profissional", finaliza.
Jessica contou com apoio do CNPq ao longo da sua trajetória : bolsa de IC e doutorado no exterior motivaram e contribuiram para sua formação. Foto: Kathy Garvey/Divulgação
No doutorado, Jessica estudou sobre a evolução, biologia e taxonomia de moscas aranhas, um grupo de inimigos naturais de aranha. Atualmente, ela atua na Universidade de Cornell (EUA) como associada em um pós-doutorado no Laboratório Danforth, onde pesquisa sobre a evolução e conservação de abelhas e vespas. Sua pesquisa busca determinar as origens evolutivas e padrões de diversidade fenotípica e biológica entre insetos por meio de reconstruções filogenéticas, análises comparativas, taxonomia e genômica. Além disso, ela estuda como melhor usar seqüências genômicas para inferir a história evolutiva e entender como a evolução moldou a biodiversidade.
Antes do Prêmio Marsh, Jéssica já havia sido condecorada com outros dois prêmios da Sociedade Americana de Entomologia. Em 2018, recebeu o prêmio de Liderança estudantil, que reconhece um estudante de pós-graduação em entomologia que possui extremo destaque em liderança em seu departamento, universidade, comunidade e sociedades profissionais, enquanto ainda alcançando excelência acadêmica. E, este ano, recebeu o prêmio de Jovem Pesquisador, que homenageia um estudante ou membro profissional iniciante que trabalha no campo da entomologia e que tenha demonstrado excelência em todos os principais aspectos da vida intelectual, incluindo pesquisa, extensão, ensino e divulgação cientifica.
O Prêmio
Concedido anualmente, o prêmio, segundo a organização, destaca a dedicação, trabalho árduo e criatividade de um(a) jovem pesquisador(a) e homenageia o(a) escolhido(a) com uma placa comemorativa e um prêmio de 1250 libras esterlinas. Além disso, o(a) vencedor(a) é convidado a ser palestrante principal do congresso, que este ano será realizado em Londres de 20 a 22 de agosto de 2019.
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Ter, 09 Jul 2019 11:57:00 -0300
OBMEP: Medalhistas premiados
O Brasil do futuro, representado por 575 dos 18,2 milhões de alunos participantes da 14ª OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), recebeu na tarde desta segunda-feira (8), em Salvador (BA), o prêmio máximo da competição.
Maior olimpíada estudantil do país, a OBMEP é realizada desde 2005 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é parceiro da OBMEP na concessão de bolsas de iniciação científica aos premiados, por meio do Programa de Iniciação Científica (PIC Jr) do IMPA.
A entrega de medalhas de ouro da OBMEP 2018, realizada no Centro de Convenções do Fiesta Bahia Hotel, teve a presença do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes e o presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo.
A cerimônia foi marcada por discursos de reconhecimento e incentivo aos estudantes, provenientes de todos os Estados do Brasil.
Medalhistas da OBMEP e as autoridades presentes. Crédito: Marcus Claussen / OBMEP
O ministro recordou a infância e a juventude em Bauru (SP) com o objetivo de mostrar à plateia de meninos e meninas que a educação muda vidas e que é possível transformar sonhos em realidade.
"Vocês podem ser tudo o quiserem na vida, desde que estudem, trabalhem, persistam e façam mais do que esperam de vocês", declarou Pontes, repetindo o conselho que recebeu da mãe, Zuleika, quando pensou em desistir da meta de se tornar piloto de aviação. "Vocês têm a capacidade de levantar este país", acrescentou.
Diretor-geral do IMPA, Marcelo Viana destacou o feito dos medalhistas entre 18,2 milhões de concorrentes e agradeceu aos envolvidos, em especial aos professores. Também fez um agradecimento ao apoio recebido do governo federal para a realização da olimpíada. Segundo ele, seria impossível a OBMEP acontecer sem a atenção do MCTIC e do Ministério da Educação (MEC).
Após citar o "sucesso comprovado" da iniciativa, Viana declarou que, para tornar a OBMEP cada vez mais um instrumento a serviço do país, sua universalização é a meta prioritária do IMPA. A extensão da olimpíada a todas as séries do Ensino Básico consta como um dos ítens principais do contrato de gestão do IMPA, em negociação com o MCTIC e o MEC.
Segundo o diretor-geral, além de estender a competição a todo o Ensino Básico, universalizar significa ampliar a presença das escolas privadas - na OBMEP desde 2017 - e proporcionar a participação mais igualitária de gênero.
A fim de simbolizar as histórias inspiradoras dos quase 600 estudantes presentes à cerimônia, o diretor-adjunto do IMPA e coordenador-geral da OBMEP, Claudio Landim, citou a trajetória de dois deles: Leonardo Torres Silva, da Escola Estadual Querobino Marques de Oliveira, em Inhapim, zona rural de Minas Gerais, três ouros; e David Costa Pereira, da Escola Municipal Raimundo Alexandre Costa, em um povoado em Tuntum, no Maranhão, um ouro e um bronze.
Landim parabenizou os medalhistas e agradeceu às instituições que apoiam programas da OBMEP: Fundação Itaú Social e Instituto TIM.
Antes da entrega das medalhas de ouro por unidade da Federação, foram agraciados os multimedalhistas da OBMEP e as vencedoras do Troféu Meninas Olímpicas do IMPA, destinado às estudantes que mais pontuaram em cada um dos três níveis da OBMEP.
Em sua 14ª edição, a OBMEP reuniu concorrentes de 54.498 instituições de ensino públicas e privadas, de 99,4% dos municípios brasileiros. Dos 18,2 milhões de estudantes inscritos, 952.782 foram classificados à segunda fase da disputa.
Além das 575 medalhas de ouro entregues na cerimônia, 6,9 mil alunos foram premiados com prata ou bronze e 46,6 mil receberam menção honrosa. Ganhadores de medalhas garantem o ingresso em programas de iniciação científica.
Veja a distribuição das medalhas por Estado na página da OBMEP.
Sobre a OBMEP
Destinada a estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, a OBMEP é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC).
Criada em 2005 pelo IMPA, a competição tem como metas estimular o estudo da Matemática, revelar talentos - incentivando seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas ¿ e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.
O PIC JR
Todos os alunos medalhistas são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica (PIC Jr.) como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico dos participantes. Atualmente, o CNPq concede 6 mil bolsas no âmbito desse programa.
Com informações do IMPA
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Qua, 19 Jun 2019 18:50:00 -0300
INCT apresenta pesquisa sobre jovens e ciência
O Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT/CPCT) e a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) apresentam, nesta segunda feira, 24, o resultado da primeira survey nacional: "O que os jovens brasileiros pensam da ciência e tecnologia?". É a primeira pesquisa nacional, com objetivo de responder e apresentar os resultados desta pergunta. O evento acontecerá na Tenda da Ciência do Museu da Vida, na Fiocruz Manguinhos, das 9h às 13h.
Os tópicos em discussão:
- Os jovens brasileiros se interessam mais por esporte, por religião, ou por ciência e tecnologia?
- Em quem os jovens confiam? Jornalistas? Cientistas?
- Para os jovens brasileiros, a profissão de cientista é atrativa?
- Os jovens se informam sobre ciência e tecnologia mais ou menos, do que os mais velhos?
- Que meios mais usam para buscar informação sobre C&T?
- O que um jovem tem em mente quando pensa na palavra "ciência"?
- Os jovens brasileiros se preocupam com desinformação e fake news? Sabem checar se uma informação é verdadeira?
O evento contará com a presença de especialistas na área da percepção pública da ciência e tecnologia do Brasil, da Argentina e dos Estados Unidos. Haverá tradução simultânea. A atividade é gratuita e aberta a todos os interessados, sem necessidade de inscrição prévia.
O INCT conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Confira a programação:
9h: Abertura
Paulo Elian, diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)
Cristiani Vieira Machado, Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz
Luisa Massarani, coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia
Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)9:15h: A percepção pública da ciência e tecnologia: o estado da arte em outros países
John Besley, pesquisador da Michigan State University (Estados Unidos)
Carmelo Polino, pesquisador do Centro Redes (Argentina) e da Universidade de Oviedo (Espanha)
Moderadora: Ione Mendes, mestranda em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da COC/Fiocruz10:45h: Coffee-break
11h: Resultado da primeira survey nacional sobre "O que os jovens brasileiros pensam da ciência e tecnologia?", pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia
Yurij Castelfranchi, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Luisa Massarani, pesquisadora da COC/Fiocruz
Vanessa Fagundes, doutoranda em Sociologia da UFMG e Fapemig
Moderador: Ildeu de Castro Moreira, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Debatedor: Herton Escobar, jornalista especializado em temas de ciência da Universidade de São Paulo (USP).
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Qua, 12 Jun 2019 18:24:00 -0300
INCT Herbário Virtual promove formação
A Rede de Herbários do Rio Grande do Sul e a Univates, com apoio do INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos realizará no dia 14 de junho de 2019, uma atividade de formação com o tema: Herbários na era digital: as novas rotinas na gestão dos acervos e seus impactos na taxonomia.
O INCT Herbário Virtual é uma das redes apoiadas pelo programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A atividade é destinada a curadores, técnicos e profissionais ou estudantes de Biologia e áreas afins. As palestras serão transmitidas virtualmente para todo Brasil e poderá ser acompanhada pelo Youtube pelo link.
Programação:
10h: Reunião com curadores e técnicos da Rede de Herbários do Rio Grande do Sul
11h30: Visita ao Museu de Ciências - Univates e às coleções
Intervalo para almoço
13:00: Dr. André Luis de Gasper (Universidade Regional de Blumenau- FURB) - Palestra presencial: Herbários do Sul do Brasil: situação atual e desafios na digitalização
14:00: Bel. Sidnei de Souza (Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA) palestra por videoconferência:
15:00: Dr. Gustavo Heiden e Acad. Daiane Rodeghiero Vahl (Embrapa Clima Temperado) - Palestra presencial: Digitalização de herbários: da antessala às plataformas online
16h15: Encerramento
Não será fornecido certificado para quem acompanhar online a atividade e, por isso, não será necessário efetuar inscrição.
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Sex, 31 Mai 2019 17:02:00 -0300
Renovação do Comitê Editorial do CNPq
Procedimentos para Indicação de Nomes para a Renovação do Comitê Editorial do CNPq
O processo de renovação de membros do Comitê Editorial está aberto para o recebimento de indicações da comunidade científica. Pesquisadores PQ-1 ou DT-1, por meio da Plataforma Carlos Chagas, poderão indicar os seus representantes até o dia 17/06/2019.
O Comitê do Programa Editorial é multidisciplinar e tem a finalidade de assessorar o CNPq na condução da política editorial e na emissão pareceres a respeito dos pedidos de auxílios-editoração de publicações técnico-científicas nacionais.
A designação dos assessores do Comitê Editorial é feita pelo CNPq, considerando a representação de todas as áreas do conhecimento agrupadas da seguinte forma:
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Ciências Exatas e Engenharias;
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Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; e
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Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde.
Normas para indicação
1. Deverão ser indicados pesquisadores PQ-1 ou DT-1 do CNPq;
2. Ao fazer sua indicação, o(a) pesquisador(a) deverá selecionar necessariamente uma das 3 (três) áreas supracitadas, e, em seguida, registrar 3 (três) nomes de pesquisadores de diferentes instituições.
Como indicar
Para indicar o(a) pesquisador(a) deve clicar aqui. A página de cada indicação estará acessível até que ela seja concluída. Não é permitida a retificação, complementação, nem consulta à indicação já enviada ao CNPq.
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Qua, 22 Mai 2019 11:07:00 -0300
Exposição O Eclipse - Einstein, Sobral e o GPS
Centenário do fenômeno registrado no Ceará e que comprovou a Teoria da Relatividade ganha exposição interativa e imersiva no MAST
Para celebrar os 100 anos do fenômeno que confirmou a veracidade da nova teoria do Universo, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), em parceria com o Observatório Nacional (ON), inaugura em 29 de maio, às 11 horas, a exposição O Eclipse - Einstein, Sobral e o GPS. Voltada para todos os públicos, a mostra vai contar a história da expedição científica que comprovou da Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, trazendo detalhes sobre como foram registradas as fotografias da posição das estrelas próximas à borda solar na cidade de Sobral (Ceará) e na Ilha do Príncipe (África). A concepção é assinada pelo renomado curador e diretor de arte Marcello Dantas, com produção da Magnetoscópio,e a Curadoria Científica é de Carlos Veiga (ON), Christina Barboza(MAST), Henrique Lins e Barros (CBPF), João dos Anjos (ON), Martin Makler (CBPF) e Patrícia Spinelli (MAST). Para os interessados em saber mais sobre a história do Eclipse de Sobral e os eventos comemorativos, já está no ar o site www.mast.br/sobral. Na mesma ocasião, o Campus do MAST / ON ganhará um verdadeiro upgrade com a abertura do novo Centro de Visitantes, com projeto do estúdio SuperUber, que une design, tecnologia e arquitetura para contar histórias de forma inovadora.
"Para nós é uma alegria apresentar esta exposição nos mesmos ambientes onde trabalharam os cientistas da equipe brasileira que participaram deste feito histórico, como o Henrique Morize, então diretor do Observatório Nacional, que liderou o grupo formado por Lélio Gama, Allyrio de Mattos e Domingos Costa", afirma Anelise Pacheco, diretora do Museu de Astronomia e Ciências Afins. "A organização pelo Observatório Nacional da expedição a Sobral para observação do eclipse total do sol em 1919 é um exemplo do protagonismo da instituição no desenvolvimento científico do Brasil. No Centro de visitantes podemos também ver uma mostra do que se faz hoje na instituição", comenta João dos Anjos, diretor do Observatório Nacional.
Imagens e instrumentos utilizados para a realização da experiência, há um século, integram o acervo de O Eclipse - Einstein, Sobral e o GPS. Para isso, um andar inteiro do MAST vai abrigar os ambientes da exposição. O visitante poderá fazer uma imersão na história do eclipse por meio de um conteúdo interativo, se deparando com a projeção de imagens e animações. História e tecnologia se mesclam com instalações detalhadamente pensadas para que o público tenha experiências sensoriais surpreendentes, incluindo a simulação do momento em que Lua começou a sobrepor-se ao Sol naquele dia 29 de maio de 1919, na cidade de Sobral. As vivências propostas na exposição permitem ao público conhecer detalhes da proeza científica que foi fundamental para comprovar a deflexão da luz pela gravidade, transformando Einstein em celebridade mundial e abrindo novos horizontes para o conhecimento científico.
Sobre o Eclipse Solar de 1919
Para que a expedição até Sobral tivesse sucesso, foi preciso uma enorme colaboração entre cientistas ingleses e brasileiros. O artífice da missão foi o famoso astrônomo inglês Arthur Eddington, da Royal Astronomical Society. Com ajuda do então diretor do Observatório Nacional, Henrique Morize, a cidade de Sobral foi escolhida por ter a melhor visibilidade do eclipse. Morize assegurou uma eficiente logística, chegando a supervisionar a montagem de uma estação meteorológica no local, para monitorar a atmosfera e evitar que as condições climáticas estragassem os resultados.
Pouco antes das 9 horas da manhã do dia 29 de maio de 1919, a Lua começou a sobrepor-se ao Sol, encobrindo-o por completo ao longo de cinco minutos. Durante o fenômeno, várias fotografias foram tiradas em placas de vidro, sucessivamente, por astrônomos ingleses a partir de câmeras acopladas a telescópios, registrando a posição das estrelas próximas à borda solar. As estrelas, que normalmente estariam ofuscadas pelo Sol, puderam ser vistas e fotografadas. As 26 placas obtidas em Sobral com dois telescópios de tamanhos diferentes, registraram um total de 12 estrelas, das quais sete, visíveis em todas as placas, foram usadas mais tarde como referência para medir o ângulo de desvio da trajetória de seus feixes de luz. Na Ilha do Príncipe, onde o tempo ficou nublado, os ingleses só conseguiram aproveitar duas placas fotográficas. Esse efeito, chamado deflexão da luz, faria com que as estrelas observadas fossem vistas em uma posição aparentemente diferente de sua posição real, comprovando assim a teoria de Einstein.
Simultaneamente, os astrônomos brasileiros também tiraram fotografias astronômicas, utilizando os equipamentos do Observatório Nacional levados para o trabalho em campo: dois telescópios e três espectrógrafos. O objetivo de seu programa de observações era fotografar e analisar as características físico-químicas da coroa solar, observada apenas durante a fase da totalidade de um eclipse. Com o telescópio maior foi possível obter sete fotografias bastante nítidas da coroa solar. Nas fotografias com exposição mais curta, uma protuberância solar destaca-se na imagem. Além disso, os brasileiros utilizaram duas câmeras fotográficas para registrar os participantes da expedição, o acampamento, e a paisagem local. As fotografias originais obtidas pela equipe brasileira, assim como toda a documentação gerada a respeito do planejamento e realização dessa expedição e alguns instrumentos levados a Sobral estão sob a guarda do Museu de Astronomia e Ciências Afins e do Observatório Nacional.
Sobre a Teoria da Relatividade Geral e sua comprovação
Em 1915, Albert Einstein anunciou a Teoria da Relatividade Geral, afirmando que a massa dos corpos deforma o espaço próximo a eles, de modo que o caminho da luz emitida por um astro, ao passar pela vizinhança deformada, deixa de ser uma linha reta e é desviada. Entretanto, esse feito só poderia ser testado por meio de um eclipse total do Sol, ao observar as estrelas que estivessem atrás/ao fundo dele. Para se comprovar a teoria, algumas expedições científicas partiram em busca de locais favoráveis à observação, seguindo previsões de eclipses.
Em 6 de novembro de 1919, os astrônomos ingleses apresentaram a confirmação das ideias de Einstein na Royal Astronomical Society, em Londres, após avaliarem os dados obtidos a partir da análise das placas fotográficas feitas em Sobral e na Ilha de Príncipe. O resultado final das observações feitas na Ilha de Príncipe apresentava um desvio médio de 1,6 segundo de arco, enquanto nas de Sobral havia um desvio de 1,9 segundo de arco, quase duas vezes o valor estimado na teoria gravitacional do físico inglês Isaac Newton (1643-1727), elaborada e apresentada dois séculos e meio antes.
Sobre o curador, Marcello Dantas
Renomado curador de exposições, diretor de arte e documentarista, Marcello Dantas é o nome por trás de algumas das principais mostras de arte no Brasil. Ele é responsável por inovar o conceito de museologia no país, trazendo doses sem precedentes de tecnologia, interatividade e recursos multimídia para oferecer aos visitantes o que ele chama de "uma experiência de imersão total". Um dos maiores entusiastas da arte urbana no Brasil, Dantas organizou a premiada exposiçãoStill Being, do artista britânico Antony Gormley, realizada em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, sendo a sétima mais visitada no mundo em 2012, segundo o jornal inglês especializado The Art Newspaper, com uma impressionante extensão ao ar livre vista por milhões de pessoas.
Dantas assinou a curadoria de grandes exposições como ComCiência, da artista australiana Patricia Piccinini, realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte e foi a mostra de arte contemporânea mais visitada no mundo em 2016, de acordo com apuração do jornal The Art Newspaper; Inoculation, do artista chinês Ai Weiwei, primeira exposição do artista no continente, realizada na Argentina, Chile e Brazil; Invento: As Revoluções que nos Inventaram, CRU | Comida, Transformação e Arte; CICLO - Criar com o que Temos, que reuniu 15 artistas de todo o mundo (Michelangelo Pistoletto, Joana Vasconcelos, Ryan Gander, Pedro Reyes, entre outros) trabalhando com a ideia da apropriação; Peasant Da Vincis do artista chinês Cai Guo Qiang; Boltanski 19.924.458 +/-, do artista francês Christian Boltanski; Bossa na Oca; Roberto Carlos - 50 anos de Música, entre muitas outras, e foi a mente por trás do Museu da Língua Portuguesa (o museu com maior visitação no Brasil), da Japan House São Paulo, do Museu do Homem Americano, do Museu das Telecomunicações, do Museu da Gente Sergipana e do Museu das Minas e do Metal.
Também assinou a curadoria de exposições individuais de artistas estrangeiros de renome, como Ai Weiwei, Anish Kapoor, Jenny Holzer, Gary Hill, Tino Sehgal, Peter Greenaway, Rebecca Horn, Bill Viola e Laurie Anderson - além de projetos internacionais, tais como a Bienal de Vancouver de 2014 e 2018, o Museu do Caribe em Barranquilla (Colômbia), e a Estação Pelé, em Berlim, durante a Copa do Mundo na Alemanha, em 2006. Seu currículo inclui os prêmios de melhor documentário na Biennale Internationale du Film Sur L'Art, do Centro Georges Pompidou, em Paris, no FestRio, no International Film & TV Festival of New York, além do prestigioso ID Design Award Business Week.
Sobre o Centro de Visitantes do Campus MAST / ON
A partir do dia 29 de maio, quem for ao Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) encontrará um novo Centro de Visitantes, com um Espaço lnterativo repleto de informações sobre as edificações do Campus do MAST e do Observatório Nacional, além de um Espaço imersivo que abordará de forma poética temas como história, patrimônio, astrofísica e geofísica para falar dos avanços surgidos a partir da observação do céu. O projeto é assinado pela SuperUber, estúdio que une design, tecnologia e arquitetura para contar histórias de forma inovadora.
O MAST é o centro de popularização da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e guarda um importante acervo que reúne instrumentos científicos, equipamentos e mobiliário, totalizando mais de 2.000 objetos do Patrimônio Científico no Brasil. "O conteúdo do MAST é muito interessante, mas sempre foi apresentado da forma tradicional. Com esses novos espaços interativos, buscamos atrair ainda mais o público jovem que está a cada dia mais ligado no design, na tecnologia e nas novas mídias", diz a diretora do Museu, Anelise Pacheco.
O novo Espaço lnterativo contará com um totem e com a projeção mapeada de um Globo Terrestre para apontar onde estão os principais observatórios do mundo e os centros de pesquisa científica no Brasil. Mostrará ainda o contexto do MAST e do Observatório Nacional. Já o Espaço Imersivo é uma projeção com espelhos, criando uma superfície infinita que envolve o visitante. "Uma das coisas que diferenciam o homem dos outros animais é a observação do céu", diz a diretora criativa da SuperUber, Liana Brazil.
Serviço:O Eclipse - Einstein, Sobral e o GPS
Abertura: 29 de maio de 2019, às 11 horas
Período da exposição: até 28 de abril de 2020Entrada Gratuita
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Ter, 14 Mai 2019 15:09:00 -0300
Workshop reúne pesquisas em catálise
Pesquisas inovadoras destinadas aos setores energético e químico serão apresentadas e discutidas nos dias 16 e 17 de maio, no 9º Workshop da Divisão de Catálise e Processos Químicos (DICAP) do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTIC), no Rio de Janeiro.
Com foco no desenvolvimento de novos processos e utilização de diferentes matérias-primas, principalmente renováveis e biomassas, o evento reúne trabalhos de pesquisadores do Instituto e bolsistas de diferentes agências de fomento com destaque para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por meio seu Programa de Capacitação Institucional (PCI). As discussões do Workshop serão enriquecidas por palestrantes convidados do Instituto de Química da Universidade Federal Fluminense (IQ/UFF), da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EQ/UFRJ) e do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras).
Referência na área de Catálise no Brasil há 34 anos, a DICAP/INT concentra pesquisas alinhadas aos programas estratégicos governamentais e voltadas à inovação nas empresas. Contando com ampla e moderna infraestrutura laboratorial, a Divisão concentra inúmeras contribuições técnicas e científicas, com artigos em revistas internacionais de elevado fator de impacto, participações nos mais importantes congressos da área e diversas patentes voltadas a minimizar impactos ambientais e estabelecer processos sustentáveis.
Acesse aqui para mais informações e a programação completa do evento.
* Imagem: Laboratório de Catálise Combinatorial do INT (Foto: Arquivo INT)
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Ter, 07 Mai 2019 20:58:00 -0300
Brasileiro indicado a editor de periódico internacional
O pesquisador Marcelo Antônio Pavanello foi indicado como novo editor do IEEE Transactions on Electron Devices, importante periódico especializado que publica contribuições originais e significativas relacionadas à teoria, modelagem, design, desempenho e confiabilidade de dispositivos e interconexões de circuitos eletrônicos e de íons. A comunidade da Microeletrônica ressalta a indicação como uma demonstração da qualidade das pesquisas desenvolvidas no país.
Professor Titular do Centro Universitário da FEI e bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Pavanello possui graduação em Engenharia Elétrica pela FEI (1993), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1996) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (2000). Na FEI, exerce, ainda, a função de Vice-Reitor de Ensino e Pesquisa do Centro Universitário.
Dentre suas contribuições acadêmicas está a realização do projeto e a fabricação de um novo transistor MOS em tecnologia SOI, denominado GC SOI MOSFET, voltado a aplicações analógicas, tendo desenvolvido modelo analítico para permitir o projeto de circuitos integrados com essa estrutura, participando das pesquisas sobre sua utilização em altas e baixas temperaturas, além de sua adoção em amplificadores operacionais.
Além disso, o pesquisador participou da equipe de pesquisadores que fabricou o primeiro transistor tridimensional tipo FinFET no Brasil em 2012. É autor ou co-autor 6 livros e mais de 300 artigos publicados em periódicos e congressos internacionais. Foi Professor Visitante na Universidade Católica de Louvain, Bélgica, em 2008.
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Ter, 16 Abr 2019 20:03:00 -0300
Evento sobre divulgação científica e INCTs
Acontece nesta quarta-feira, 17, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF),no Rio de Janeiro, encontro dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) sobre divulgação científica. O evento é organizado pelo INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia e contará com a presença de dezenas de institutos para conhecer iniciativas de divulgação científica e debater sobre o assunto.
A entrada gratuita, não há necessidade de inscrição prévia. Para mais informações: INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia: inctcomunicacaopublicadact@gmail.com
O INCT é considerado um dos programas mais importantes para a ciência brasileira. O programa é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ¿ CNPq, além do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC, participam a CAPES e as Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais e cooperações internacionais.
Criado em 2008, já foram lançadas três chamadas com mais de 220 projetos contemplados. Já foram estabelecidas 1.835 parcerias nacionais e 1.302 internacionais, incluindo 515 cooperações com empresas brasileiras e 139 estrangeiras. E países como Alemanha e o Reino Unido, por meio do Fundo Newton, já demonstraram interesse concreto de intensificar as parcerias.
Serviço
Data: 17 de abril, de 9:30h às 17:30h
Local: Auditório João Alberto, CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), rua Xavier Sigaud 150, Botafogo (próximo ao Rio Sul), Rio de Janeiro.
Programação:
Abertura - 9:30h às 10:10h:
Luisa Massarani e Ildeu de Castro Moreira, coordenadores do INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (10 minutos)
Marcelo Morales, Secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTIC) (15 minutos)
Evaldo Ferreira Vilela, presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) (15
10:10h às 10:30h: Apresentação de 4 INCTs sobre suas atividades de divulgação científica, para catalisar as discussões. Os 4 INCTs estão sendo escolhidos com base nas informações enviadas nos formulários, buscando uma diversidade de área da ciência e de região do país.
10:30 às 12:30h: Discussão sobre o que os diferentes INCTs têm feito em divulgação científica e quais os desafios enfrentados.
12:30h às 14h: Almoço livre
14h às 14:40h:
Ivo Leite Filho, coordenador-geral de Popularização da Ciência do MCTIC (a confirmar), Semana Nacional de C&T (10 minutos)
Natasha Felizi, Serra Pilheira, destaques de três iniciativas de divulgação científica apoiadas pelo Serra Pilheira (10 minutos)
Ildeu de Castro Moreira, vice-coordenador do INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, atividades diversificadas em divulgação científica e propostas para os INCTs(10 minutos)
Luisa Massarani, coordenador do INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia Capacitação em divulgação científica (10 minutos)
14:40h às 16:40h: Debate com todos os INCTs: Que iniciativas podemos fazer juntos?
16:40 às 17h: Encaminhamentos e conclusões
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Seg, 08 Abr 2019 14:21:00 -0300
Nota de Pesar: Prof. George Alexandre dos Reis
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lamenta profundamente o falecimento, nesse domingo, 7 de abril, do pesquisador George Alexandre dos Reis, Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Bolsista de Produtividade Sênior do CNPq e um dos maiores nomes da imunologia brasileira.
Formado em medicina em 1977 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez seu mestrado e doutorado também na UFRJ e o pós-doutorado National Institute of Allergy and Infectious Diseases, NIH, MD, USA. Foi Professor Titular desde 1992 até sua aposentadoria no ano passado quando tornou-se Professor Emérito do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ. Em sua carreira, orientou 10 dissertações de mestrado e 16 teses de doutorado influenciando toda uma geração de imunologistas brasileiros.
George também era Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Terceiro Mundo e Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico. Seu impacto na Imunologia Brasileira em particular em estudos sobre imunologia celular de doenças inflamatórias e parasitárias o levou a ser agraciado com o Lifetime Achievement Award da Sociedade Brasileira de Imunologia.
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Sex, 05 Abr 2019 10:04:00 -0300
Nota de pesar: Profª Margarida Aires
É com pesar que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informa o falecimento, nessa quinta-feira, 4, da Profa. Dra. Margarida de Mello Aires, Professora Titular do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Membro da Sociedade Brasileira de Fisiologia, da International Society of Nephrology, da Academia Paulista de Ciências, a Profa Margarida foi pioneira nos estudos avaliando os mecanismos hormonais envolvidos na regulação do equilíbrio ácido-base e do volume extracelular do organismo, tendo publicado inúmeros trabalhos científicos fundamentais para o entendimento da Fisiologia Renal. Desde 1991, se dedicou a editar cinco edições do mais importante livro texto de Fisiologia de nosso país, conhecido como "Aires" ou "O livro da Margarida". Com a edição desse livro e a geração de conhecimento a Profa Margarida contribuiu e continuará a contribuir com a formação dos estudantes da área biológica e biomédica de nosso país.
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Qua, 27 Mar 2019 18:26:00 -0300
Nota de pesar: Prof. Fernando Rey
Com pesar, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) comunica o falecimento, nessa terça-feira, 26, do professor e pesquisador Dr. Fernando Luis González Rey, bolsista de Produtividade em Pesquisa da agência. Natural de Cuba, Fernando Rey estava no Brasil desde a década de 90, após concluir o Pós-Doutorado em Psicologia na Rússia, na antiga União Soviética.
Pesquisador prolífico e detentor de produção intensa e extensa de artigos, livro e capítulos de livros, o professor ajudou a formar gerações de pesquisadores na área da psicologia. Atualmente, era professor titular do Centro Universitário de Brasilia e foi professor visitante institucional da Universidade Autônoma de Madri (2004-2012), além de atuar como professor e assessor do Programa de Doutorado em Psicologia da Universidad de San Carlos em Guatemala (2002-2012).
Seu foco de atenção teórica durante sua trajetória científica foi o desenvolvimento do tema da subjetividade numa perspetiva cultural-histórica e os problemas epistemológicos e metodológicos que se derivam do estudo da subjetividade. Suas pesquisas estavam centradas nos aspetos subjetivos e sociais das doenças crônicas, no sujeito que aprende e no estudo das Representações Sociais.
Fernando Gonzáles Rey será velado e cremado na cidade de São Paulo e, posteriormente, suas cinzas levadas para Cuba.