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Qua, 04 Abr 2018 17:20:00 -0300
Pesquisa melhora navegabilidade de navios em portos
Atualmente, existem inúmeros trabalhos que abordam a influência das condições ambientais de ondas, correntes e ventos na dinâmica de embarcações. Um desses trabalhos está sendo desenvolvido por Wiliam Correa Marques, professor da FURG e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.Desde o início do século XX estudos das condições de navegabilidade e da análise de risco de manobras de embarcações vêm sendo conduzidos através da utilização de diferentes fundamentações teóricas. Estes estudos estão evoluindo ao longo do tempo, e atualmente existem inúmeros trabalhos que abordam a influência das condições ambientais de ondas, correntes e ventos na dinâmica de embarcações. Um desses trabalhos está sendo desenvolvido por Wiliam Correa Marques, professor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Diferentes formulações teóricas são empregadas neste tipo de estudo e desta forma, metodologias como a do cálculo variacional, também podem ser empregadas para desenvolver modelos numéricos aplicados à análise das condições de navegabilidade. Esta formulação teórica foi utilizada para iniciar o desenvolvimento de um modelo da dinâmica de embarcações influenciadas pela ação de ondas, correntes e ventos.
Este modelo foi registrado no ano de 2015, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o nome: SHIPMOVE - SHIP MOVEMENT MODEL. Os primeiros estudos de caso foram realizados para o movimento de embarcações arbitrárias na zona costeira adjacente à desembocadura da Lagoa dos Patos, analisando diferentes cenários de condições de mar observados para esta região. Novos estudos de caso vem sendo realizados com embarcações que tipicamente trafegam pela região portuária da cidade de Rio Grande no Rio Grande do Sul. Além disso, testes de validação do sistema de modelagem estão sendo conduzidos com informações obtidas para o navio Oceanográfico Atlântico Sul, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Marques explica que a simulação de fenômenos físicos pela aplicação da modelagem matemática e numérica vem sendo cada vez mais empregada durante as diferentes etapas de desenvolvimento de projetos de pesquisa ou desenvolvimento em diversas áreas. A região costeira do Sul do Brasil apresenta alta susceptibilidade a eventuais acidentes com derrame de óleo, já que existe um intenso transporte de óleo na região, devido à presença do Porto de Rio Grande, do Terminal Aquaviário da Transpetro (Petrobrás) e da Refinaria de Petróleo Riograndense S/A.
Neste sentido, simulações das condições ideais de navegabilidade de navios com cargas potencialmente poluidoras são importantes para que eventos envolvendo derrames de óleo no ambiente possam ser minimizados. As consequências adversas que surgem com derrames de óleo de diversas proporções motivam a capacidade de prever e controlar de maneira eficaz o comportamento dos navios petroleiros em diferentes condições ambientais, ao longo de seu trajeto em direção ao continente.
"Portanto", informa Marques, "o objetivo principal desta proposta é desenvolver um sistema de modelagem numérica para a simulação do comportamento de navios sob a influência de diferentes forçantes ambientais, capaz de ser utilizado na previsão de cenários realísticos, e que possa ser acoplado a qualquer modelo hidrodinâmico e de ondas geradas pelo vento".
A metodologia está baseada no desenvolvimento e aplicação de modelos numéricos tridimensionais e na utilização do formalismo Lagrangeano para o desenvolvimento do modelo numérico para a simulação da dinâmica de navios. O principal resultado deste projeto de pesquisa é a obtenção de um modelo consistente da simulação e previsão da dinâmica de navios em ambientes costeiros e estuarinos, que represente o maior número de processos possível, e que possa ser acoplado a qualquer outro modelo hidrodinâmico e de ondas geradas pelo vento.
A pesquisa, cujo título é Sistema de modelagem numérica da dinâmica de navios: Estudo de caso para a área de atuação do Porto de Rio Grande, foi financiada pelo CNPq por meio da Chamada MCTI/CNPq/CT-Aquaviário Nº 23/2013 (Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico nas Áreas de Transporte Aquaviário e Construção Naval ). A Instituição executora do projeto é a Universidade Federal do Rio Grande ¿ FURG.
Coordenação de Comunicação Social
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Qua, 16 Mar 2016 18:37:00 -0300
Pesquisadores brasileiros entram em projeto astronômico revolucionário
De acordo com Luiz Nicolaci da Costa, coordenador do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA), pesquisador do Observatório Nacional e bolsista PQ 1A do CNPq, pela primeira vez a astronomia poderá observar um universo dinâmico, podendo ver objetos fracos do Sistema Solar se movendo e explosões acontecendo em galáxias distantes.Em 2022, está previsto entrar em operação um supertelescópio que já se apresenta como revolucionário pela comunidade astronômica mundial antes mesmo de ser inaugurado. O Large Synoptic Survey Telescope (LSST) se encontra em construção em Cerro Pachón, no Chile.
De acordo com Luiz Nicolaci da Costa, coordenador do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA), pesquisador do Observatório Nacional e bolsista PQ 1A do CNPq, pela primeira vez a astronomia poderá observar um universo dinâmico, podendo ver objetos fracos do Sistema Solar se movendo e explosões acontecendo em galáxias distantes. Os dados do LSST poderão ser usados para uma grande variedade de estudos desde o sistema solar ao da energia e matéria escura. Outro papel importante será o de gerar amostras apropriadas para os grandes telescópios de nova geração.
¿O LSST vai ser um grande gerador de dados. Para se ter uma ideia, ele terá uma câmera com aproximadamente 3 milhões de pixeis, que cobrirá, em cada exposição, uma área do céu correspondente a 40 luas cheias, vai fazer da ordem de 1000 exposições por noite com duração de 30 segundos cada uma, gerando 15 terabytes de dados por noite. A cada três dias, as observações vão cobrir todo o céu visível. Em apenas uma noite serão lançados 10 milhões de alertas de objetos que se movimentaram ou tiveram mudanças no brilho¿, afirma o pesquisador Luiz Nicolaci da Costa. Isto significa um grande desafio para a área de TI que está motivando o desenvolvimento de novas tecnologias cujo uso será bem mais amplo do que apenas Astronomia.
Os dados obtidos por este telescópio no Chile serão primeiro transferidos para La Serena, a seguir para Santiago e, via Brasil, para os Estados Unidos. Para transmitir o grande volume de dados que o telescópio vai gerar, será necessário ampliar a ligação entre a América do Sul ao Norte. Para esta ligação a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a Academic Network at São Paulo (ANSP) estão fazendo importantes contribuições o que permitiu ao LIneA e ao Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) negociar a entrada de pesquisadores brasileiros no projeto. Estas negociações levaram a assinatura de um memorando de entendimento pelo qual um total 50 pesquisadores (10 contratados por instituições brasileiras e quarenta pesquisadores juniores, do nível de estudantes ou pós-doutorando) podem participar do projeto imediatamente a custo zero. Pelo Brasil assinaram, em ordem alfabética, ANSP, LIneA, LNA e RNP. Espera-se que até o início das operações em 2022 seja possível negociar um novo memorando para a entrada de toda a comunidade, o que implicará numa contribuição financeira para a operação do telescópio.
Como os dados vão naturalmente transitar pelo Brasil, está previsto o país ter um centro de dados regional de apoio aos pesquisadores brasileiros para que estes possam participar pró-ativamente na análise dos dados.. Isto inclui altas taxas de transferência entre centros de pesquisa espalhados geograficamente, grande capacidade de armazenamento e processamento, e um sistema de software capaz de gerenciar este ambiente e analisar os dados com eficiência. Segundo Nicolaci, estas necessidades não são exclusivas da astronomia e é preciso criar no Brasil um centro de e-Ciência para atender a este novo tipo de demanda. Este centro poderia ser uma federação de centros especializados para diferentes áreas de pesquisa compartilhando a infraestrutura física e uma base de conhecimento comum.
O LIneA, criado em 2010, é na verdade um bom exemplo do que se imagina ser um centro de e-Ciência, só que voltado para a Astronomia, desenvolvendo uma infraestrutura de hardware e software, para lidar com o desafio de projetos envolvendo Big Data. Ao mesmo tempo, o LIneA apoia uma rede de pesquisa formada de pesquisadores de vários institutos e universidades nacionais, que participam em projetos de grande envergadura e geradores de grandes volumes de dados como o Dark Energy Survey e o Sloan Digital Sky Survey. ¿O LIneA é considerado inovador porque é uma das primeiras iniciativas da qual participam várias unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, como o Observatório Nacional (ON), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), e universidades brasileiras¿, afirma o coordenador. O laboratório conta com recursos do CNPq, entre os apoiadores. Além disso, a experiência adquirida desde sua criação em projetos como o SDSS e o DES será fundamental para garantir o sucesso da participação da comunidade científica brasileira no projeto do supertelescópio no Chile no projeto LSST.
Saiba mais sobre o Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA)- http://www.linea.gov.br/
ANSP: http://www.ansp.br/index.php/br/
LNA: http://www.lna.br/
RNP: http://www.rnp.br/
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 26 Mar 2018 17:41:00 -0300
Fórum Mundial da Água coloca pesquisa em recursos hídricos em debate
Terminou na última sexta-feira, 23, o 8º Fórum Mundial da Água, que discutiu, durante uma semana, temas relacionados aos desafios mundiais no âmbito dos recursos hídricos. Autoridades de vários países estiveram reunidas em Brasília para palestras nos mais diversos assuntos, incluindo as pesquisas nessa área.Terminou na última sexta-feira, 23, o 8º Fórum Mundial da Água, que discutiu, durante uma semana, temas relacionados aos desafios mundiais no âmbito dos recursos hídricos. Autoridades de vários países estiveram reunidas em Brasília para palestras nos mais diversos assuntos, incluindo as pesquisas nessa área.
E foi esse o assunto da Sessão Especial "Financiamento continuado para pesquisas sobre água", organizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, no dia 21, com a presença das principais agências públicas de fomento à pesquisa do país, pesquisadores e representantes de instituições nacionais e internacionais.O evento contou com mesas redondas com a presença do presidente do CNPq, Mario Neto Borges; o Diretor da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Geraldo Nunes; CAPES; a presidente do Confap, Maria Zaira Turchi; além do Secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Álvaro Prata; e representantes da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).Além disso, foram apresentadas experiências internacionais positivas, como a organização Water JPI, e iniciativas bem consolidadas no Brasil, como o Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Icitiologia e Aquicultura (Nupelia) da Universidade Estadual de Maringá. O grupo paranaense trabalha há mais de 30 anos em parceria com a Itaipu Binacional, empresa brasileira e paraguaia considerada uma das maiores geradoras mundiais de energia hidrelétrica.As conversas foram mediadas pelo Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Morales.Para Mario Neto Borges, a presença das grandes agências públicas e entidades financiadoras de pesquisa do país mostra como a água é um tema estratégico comum a todas. 'Nós temos água doce em abundância, mas ela está concentrada em uma região onde a população é percentualmente reduzida, enquanto outras regiões mais concentradas, há racionamento. Portanto, é importante que a ciência, tecnologia e inovação se debrucem sobre essa questão", afirmou o presidente do CNPq. Mario Neto lembrou, também, que grande parte da água, no Brasil, é usada na agricultura e que o país é um dos grandes celeiros mundiais na produção de alimentos. "Algo em torno de 70% da água é usada nela, mas certamente não da forma mais racional. Essa é uma das questões que o investimento em CT&I pode solucionar", complementou, apontando, ainda, pesquisas sobre reutilização da água como temas importantes.Por fim, Mario Neto ressaltou a importância da presença de instituições internacionais para consolidar parcerias, que já vem sendo feitas. "A ideia é articularmos essas instituições para que possamos utilizar o conhecimento para atender as necessidades que temos", finalizou.Para o diretor da CAPES, não se trata de saber se enfrentaremos uma crise hídrica no planeta, mas quando. "A crise está batendo em nossas portas, é melhor estarmos preparados". O diretor lembrou que o documento guia da CAPES para o desenvolvimento da pós-graduação, o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2011-2020, traz 12 desafios para o período, sendo a água o primeiro deles.O professor Tobias Bleninger, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o apoio a pesquisas é fundamental, também, para estimular uma melhor formação. Segundo ele, "a formação de recursos humanos no país. ainda é precária. Não formamos, hoje, profissionais e pesquisadores para resolver problemas", aponta.Por fim, o presidente do CNPq destacou, ainda, parcerias com instituições com a Agência Nacional da Água, com editais específicos para pesquisas em recursos hídricos. Ao todo, desde 2009, agência já investiu mais de R$ 53 milhões em ações relacionadas ao tema.Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 24 Abr 2018 08:42:00 -0300
Famelab - Brasil apresenta 'novos talentos' da comunicação científica
Dez finalistas da etapa brasileira do maior concurso de comunicação científica do mundo irão se apresentar ao vivo no 27 de abril, no Museu do Amanhã. Evento é gratuito e aberto ao público.
Que tal ver de perto as próximas estrelas da comunicação científica brasileira? Basta se inscrever para assistir à final do FameLab Brasil 2018, que acontece no dia 27 de abril, às 18h, no Museu do Amanhã, Rio de Janeiro. Organizado pelo British Council, o FameLab é a maior competição de comunicação científica do mundo e ocorre em 32 países. Os anfitriões desta noite serão Iberê Thenório e Mari Fulfaro, do canal do YouTube Manual do Mundo. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo site www.famelab.com.br.
Irão concorrer dez pesquisadores brasileiros, selecionados entre mais de uma centena de inscritos. Eles irão se apresentar ao vivo com o desafio de convencer o júri e a plateia de que são os melhores. Cada um terá apenas três minutos para explicar um conceito científico e mostrar sua importância para o público leigo, que também poderá eleger seu candidato favorito por meio da votação popular. Os finalistas serão avaliados pelo critério dos 3Cs: Conteúdo, Clareza e Carisma.
Esta é terceira edição do concurso no Brasil. Para concorrer, pesquisadores tiveram que enviar um vídeo de três minutos, sem nenhum recurso tecnológico, com a mesma proposta (explicação de um conceito científico e sua relevância). No total, 119 cientistas de vários estados brasileiros participaram. Trinta foram selecionados para a semifinal no Rio, da qual sairão os dez finalistas. Todos serão treinados por uma especialista britânica em comunicação científica. O vencedor vai disputar as finais mundiais no Reino Unido, durante o Festival de Ciência de Cheltenham, de 4 a 10 de junho.
Uma pesquisa de 2015 do Centro de Gestão em Estudos Estratégicos (CCGE) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) mostra que o brasileiro gosta de ciência, mas sabe pouco sobre ela. Por outro lado, há um consenso de que boa parte dos cientistas tem dificuldade de explicar a importância
da sua pesquisa para o público leigo. Iniciativas como a do Famelab procuram mudar esta situação, identificando e treinando jovens cientistas para se comunicarem de forma clara e efetiva para o público geral e mídia.
No Brasil, o FameLab conta com a parceria do Museu do Amanhã, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Serviço:
Final nacional - Famelab Brasil 2018
Data: sexta-feira, 27 de abril de 2018
Horário: a partir das 18h
Local: Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1 - Centro - Rio de Janeiro)
Evento gratuito, mas as vagas são limitadas. Mais informações e inscrições: www.famelab.com.br
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Seg, 16 Abr 2018 15:07:00 -0300
Academias de Ciências das Américas lançam livro
A Academia Brasileira de Ciências (ABC), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Rede Interamericana de Academias de Ciências (Ianas) promovem, no dia 4 de maio, em Brasília, seminário para a apresentação oficial do livro "Challenges and Opportunities for Food and Nutrition Security in the Americas: The View from the Academies of Sciences".
A obra foi elaborada por Ianas, em colaboração com as Academias de Ciências das Américas do Norte, Central e do Sul, mobilizando mais de 230 pesquisadores. O livro apresenta uma síntese do estado da arte do conhecimento sobre agricultura, pecuária e florestas no continente. Também são sugeridas linhas de pesquisa que podem contribuir para equacionar desafios rumo à sustentabilidade ambiental e social.
Cada uma das Academias de Ciências participantes indicaram coordenadores para elaborarem capítulos sobre seus países. Do lado brasileiro, a ABC indicou os Acadêmicos Evaldo Vilela (UFV/Fapemig) e Elibio Rech (Embrapa) para desempenharem essa função. Eles contaram com o apoio dos pesquisadores Cleber Soares (Embrapa Gado de Corte), Geraldo Martha (Embrapa-Labex) e Marília Nutti (Embrapa Agroindústria de Alimentos), que atuaram na definição dos conteúdos e identificação de demais autores para o capítulo sobre o Brasil.
O projeto foi desenvolvido e financiado pelo Ministério de Pesquisa e Educação da Alemanha, pela Academia de Ciências da Alemanha-Leopoldina e pela Rede Global de Academias de Ciências (IAP). O objetivo é oferecer avaliações valiosas sobre o tema, que possam munir gestores públicos na condução de políticas em nível nacional e regional.
Após a publicação da obra, a IAP irá produzir um relatório global sobre a Segurança Alimentar e Nutricional. A iniciativa visa dar ao mundo uma visão acurada e holística sobre a Segurança Alimentar e Nutricional, baseada na ciência, objetivando a proteção da humanidade.
"Challenges and Opportunities for Food and Nutrition Security in the Americas: The View from the Academies of Sciences" está disponível, gratuitamente, nas versões eletrônicas, em inglês e espanhol.
PROGRAMAÇÃO
14h30: Abertura- Maurício Lopes (Presidente - Embrapa)
- Elibio Rech (Diretor - Academia Brasileira de Ciências)
- Evaldo Vilela (Presidente - Fapemig)
- Jeremy McNeil (Co-Chair - IANAS)
15h: Pré-Lançamento do Primeiro Vídeo da Série #CiênciaGeraDesenvolvimento: Johanna Döbereiner
- Elibio Rech (ABC/Embrapa)
15h10: Apresentação do Livro
- Jeremy McNeil (IANAS)
15h20: Apresentação do Capítulo Brasileiro pelos Coordenadores
- Evaldo Vilela (ABC/Fapemig/UFV)
- Elibio Rech (ABC/Embrapa)
15h50: Considerações dos Coautores
- Cleber Soares (Embrapa-Gado de Corte)
- Geraldo Martha (Embrapa-Labex)
- Marília Nutti (Embrapa-Agroindústria de Alimentos)
16h20: Apresentação do Capítulo das Ciências Agrárias nas iniciativas da ABC: "Projeto de Ciência para o Brasil" e "Biomas e Agricultura: Oportunidades e desafios de pesquisa"
- Evaldo Vilela (ABC/Fapemig/UFV)
16h30: Perguntas e Discussão
16h50: Encerramento
SERVIÇOApresentação do livro ¿Challenges and Opportunities for Food and Nutrition Security in the Americas¿
Local: Sede da Embrapa ¿ Parque Estação Biológica - PqEB s/nº., bloco D, Auditório Biomas, Brasília-DF
Data: 4 de maio
Horário: Das 14h30 às 16h50